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Figurino

Figurino


 

Onde entra o figurino?
O figurino é o complemento na coreografia e mostra qual é o estilo da dança a que os bailarinos pertencem só pelo estilo próprio empenhado no mesmo. Ele chama a atençção do público, marca a sua presença, através da roupa, se faz transparecer sentimentos, vida, estética, movimento, posição social, épocas e lugares através de suas formas, cores e texturas. Estabelecido isso, o espectador ao olhar o conjunto faz a identificação imediata da situação ou do simbolismo da personagem dentro da peça, coreografia, junto com os outros elementos cênicos e assim o espectador pode captar a cena sem que os sons estejam anunciados. Os acessórios com seus significados simbólicos ajudam a acentuar os objetivos e linguagens que o todo quer passar.
Durante o desenvolvimento da História da dança com seus estilos e modalidades, paralelamente o figurino se desenvolveu de maneira espetacularmente igual.
É uma parceria perfeita entre a coreografia e figurino onde não é possível imaginar um sem o outro.
O figurino é encontrado em toda produção artística, seja na dança, cinema, teatro ou video.
Atrás de toda esta produção encontramos o figurinista, profissional este que cria o figurino. É importante que o figurinista conheça o tema ou história a ser tratado no para assim poder preparar o personagem, pois o figurino revela muito do personagem.
É necessário que o figurinista conheça a fundo a história a ser tratada no trabalho. Para elaborá-lo, o figurinista deve levar em conta uma série de fatores como a época em que se passa a trama, o local onde são gravadas as cenas, o perfil psicológico dos personagens, o tipo físico dos atores e as orientações de luz e cor feitas pelo diretor de arte. Cabe a ele também o desenvolvimento de croquis, desenho técnico, modelagem, conhecimento sobre tecidos, acessórios, costura, e onde pode encontrar materiais e pessoal especializado, ter noções de espaço.
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

A bailarina


Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.


Cecília Meireles




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